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terça-feira, 27 de abril de 2010

Prefeitos da região da Amosc querem esclarecimentos da Usina Foz do Chapecó

23/04/2010

Prefeitos de nove municípios estiveram reunidos em Chapecó para
discutir a ocupação de áreas próximas ao lago da Usina Foz do
Chapecó quando ocorrer o enchimento do reservatório. A reunião foi
motivada por demanda dos municípios atingidos pela barragem, que
sentiram a necessidade de discutir a nova realidade após a formação
do lago, que tem previsão para ocorrer já a partir de maio.
O principal ponto de discussão foi o Plano de Conservação Ambiental e
Usos da Água e do Entorno do Reservatório. Denominado como Pacuera, esse
plano deverá ser apreciado pelo Ibama nos próximos dias. Questões como
acessibilidade, navegabilidade, lazer e turismo, de forma organizada no
lago, são as maiores dúvidas e preocupações dos prefeitos,
principalmente porque não tiveram acesso à versão encaminhada pela usina
ao Ibama.
Participou da reunião representante do Consórcio Iberê, que relatou a
entrega de uma lista de reivindicações a algumas entidades e organismos
atuantes no processo de ocupação do lago. Entre essas instituições,
estão o Ministério Público Federal, Ibama e Ministério de Minas e
Energia, mas até agora não houve posicionamento. Diante disso, um dos
encaminhamentos é acionar os organismos responsáveis através da
apresentação de reivindicações para que haja maior esclarecimento, antes
do enchimento do lago.
A principal preocupação, ressalvados os corredores ecológicos e outras
áreas de preservação permanente próximas ao lago, é uma indicação clara
sobre a utilização das zonas determinadas como de interesse para o
turismo e lazer.
Participaram da reunião os prefeitos e representantes das prefeituras de
Águas de Chapecó, Caxambú do Sul, Chapecó, Paial, Palmitos e São Carlos,
em Santa Catarina, e de Barra do Rio Azul, Erval Grande e Faxinalzinho,
no Rio Grande do Sul. Um novo encontro será realizado nos próximos dias
em Chapecó, com representante do Ministério Público Federal, para
apresentar detalhadamente as preocupações das prefeituras.

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