O deputado estadual Dirceu Dresch, líder da Bancada do PT, participa nesta quinta-feira, 18, do 4º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, que vai até domingo. No congresso serão debatidas e votadas as diretrizes do partido quanto à política de alianças e para o programa de governo. Também ocorrerá o referendo da ministra Dilma Rousseff como pré-candidata do partido às eleições presidenciais deste ano. “O PT vive um momento muito positivo. O presidente Lula chega o final de seu governo com uma aprovação recorde e temos uma candidata preparada para dar continuidade ao seu trabalho, que é a ministra Dilma. Já aqui em Santa Catarina temos a senadora Ideli Salvatti como nossa pré-candidata e o congresso do PT vai sacramentar isso”, afirma Dresch.
Na defesa de Ideli como “cabeça de chapa” em uma coligação com demais siglas, Dresch aponta três principais argumentos. “O PT tem um nome forte, consolidado e com um trabalho exemplar e reconhecido; o partido já trabalha há muito tempo e vai apresentar um ótimo projeto de governo para o desenvolvimento de Santa Catarina, com foco na questão social, tomando como exemplo o trabalho feito pelo presidente Lula; em terceiro lugar, o PT tem o mais importe numa eleição, que é uma militância aguerrida, motivada e mobilizada como nunca. Os eventos do PT têm casa cheia, mesmo faltando oito meses para a eleição. É um clima de otimismo muito bom”, explica o parlamentar.
Em Santa Catarina há uma situação política diferenciada do restante do país devido à aliança do PMDB com o DEM e o PSDB. Mas, na avaliação de Dresch, enquanto o PT tem como cabo eleitoral os feitos do governo Lula no estado e no Brasil, a candidatura vinculada a José Serra tem o desgaste do governo tucano, que privatizou empresas e elevou juros. “O povo não quer a volta do neoliberalismo. A boa gestão do governo Lula e os investimentos do governo federal aqui no estado são visíveis no crescimento da pré-candidata Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto”, exemplifica.
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